Após amplos estudos, projetos e pilotos durante todo o ano passado, iniciamos 2023 com uma atuação ainda mais apurada e abrangente para as indústrias química, petroquímica e farmacêutica, com o objetivo de prover cada vez mais estratégias de negócios colaborativas e deixá-las mais eficientes e competitivas.
O segmento químico fornece matéria-prima para praticamente todas as indústrias. Essa importância coloca o setor no Brasil como o sexto maior do mundo, atrás apenas da China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Coreia do Sul.
Já o segmento farmacêutico tem enorme potencial de expansão e vem despertando interesse de investidores internacionais. O Brasil tem o sexto maior mercado farmacêutico global, atrás de potências como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Segmento químico: líder em inovação no país
Nossa decisão com esses importantes segmentos vem de encontro e ganha ainda mais fundamento com a importante “Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec Semestral) 2021: Indicadores Básicos”, divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 15 de dezembro de 2022.
O Pintec Semestral é um levantamento inédito que traz novos dados sobre inovação e temas correlatos para traçar o retrato da inovação no Brasil, ao levantar informações referentes ao investimento empresarial em Ciência, Tecnologia e Inovação.
Utilizamos a inovação para lidar com os desafios de competitividade no Brasil, portanto, sabemos a importância que ela tem para o dia a dia das empresas.
Em 2021, a taxa de inovação das empresas industriais com 100 ou mais pessoas ocupadas foi de 70,5%, sendo que o segmento químico lidera, com taxa de inovação de 87,0%, e se coloca à frente de outros importantes segmentos, como informática, eletrônicos e ópticos com 86,5% e de veículos automotores com 84,7%.
Já o investimento das empresas em processos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2021 foi de 33,9%. Nos segmentos de produtos químicos, farmacêutica e farmoquímica, a taxa supera 60%.
Esses investimentos podem diminuir a elevada dependência do Brasil de insumos e matérias-primas que poderiam ser fabricadas aqui, em condições competitivas mais favoráveis. Também podem minimizar a complexidade química envolvida na produção de fármacos, que vem causando importantes avanços tecnológicos no segmento.
Conhecemos com profundidade os desafios que cercam esse setor e reconhecemos sua importância para o país. Por isso, atuamos promovendo a diminuição dos acúmulos de créditos tributários, potencializando ou aplicando Regimes Especiais integrados e estratégias de colaboração em cadeia que permeiam diversos benefícios e garantem uma gestão de riscos eficiente.
Renato Promenzio – Head Estratégico de Químicos e Petroquímicos da Becomex