Os carros elétricos representam grande inovação para o segmento automotivo, seja pela tecnologia agregada a estes modelos, ou pelos avanços em pesquisas que o setor impulsiona. Além disso, os modelos elétricos proporcionam diferentes vantagens tanto para o meio ambiente quanto para seus usuários, para exemplificar alguns desse benefícios podemos citar a redução na emissão de CO₂, maior eficiência energética e menor custo de manutenção.
Embora o número de carros elétricos no Brasil venha aumentando ao longo dos últimos anos segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), ainda existem muitos desafios quando o assunto é fabricação de peças, importação, montagem e exportação.
Para saber mais sobre os desafios do segmento automotivo em fazer uso das inovações para aumentar a competitividade, continue lendo este artigo.
Impacto das importações na produção de carros elétricos
O segmento automotivo é um dos mais complexos da indústria, pois trabalha com componentes de diversas partes do mundo: na média 35% dos componentes de um carro são importados, de acordo com estudo apresentado pelo Estadão, o que por si só não chega a ser um problema, pois o Brasil tem quantidade significativa de veículos exportados.
Em 2021, por exemplo, foram US$ 7,59 bi, que correspondeu a 376.400 unidades segundo a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ainda distante das 629 mil unidades de 2018.
Porém, quando se trata de peças e tecnologias importadas, é necessário mencionar a a complexidade logística implícita ao processo. No caso da indústria automotiva, os componentes, partes e peças chegam de todas as partes do mundo, como Japão, Estados Unidos, Mexico, Taiwan, Coreia do Sul, Polônia, Alemanha, Itália entre outros.
Além disso, nos últimos tempos toda indústria automotiva tem sofrido um forte impacto em razão da falta de semicondutores mundo a fora.
Como se os motivos mencionados acima já não fossem o suficiente, parte dos obstáculos para o setor, existem os desafios tributários. Entenda melhor no tópico a seguir.
Desafios tributários: quais são e como superá-los
O Brasil tem questões tributárias complexas. Segundo o Fórum Econômico Mundial de 2022, nosso sistema tributário é o pior de todos num universo de 134 países avaliados. Nesse contexto uma pergunta é recorrente: como tornar a indústria mais competitiva nesse ambiente, superando as constantes atualizações das legislações tributárias e ampliando o número de novos investimentos no país?
Como exemplo, é possível citar os mais de 14 mil Ex-Tarifários publicados, os mais de 20 acordos de livre comércio, como o automotivo com o Paraguai assinado em 2020(ACE 74), os novos Regimes Especiais entre outros.
Como fazemos na Becomex
Na Becomex, com a utilização de Big Data, Inteligência Artificial e uma equipe multidisciplinar, é possível alcançar resultados impressionantes. Quebrando paradigmas e com uso das informações enviadas para a Receita Federal do Brasil, são analisadas diversas e importantes oportunidades e estratégias inteligentes e colaborativas.
Existem estratégias de compra e vendas aplicadas na operação que, aliadas com tecnologia e inovação, são possíveis de gerir toda a cadeia de forma colaborativa e inteligente.
Na Becomex bons exemplos disso são o BCC – Business Collaboration Chain, metodologia que desenvolve a colaboração entre clientes e fornecedores na obtenção de benefícios com a redução de custos e monetização dos créditos tributários e a utilização de Regimes Aduaneiros Especiais, integrados com outros benefícios, de forma concomitante.
Com um investimento de cerca de 20% do seu faturamento em tecnologia e inovação, a Becomex já reduziu mais de R$ 7 bilhões de custos para o mercado e mais de 1,6 bilhão em recuperação de impostos.
Fernando Pompeo dos Santos – Gerente de Negócios da Becomex.
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