Sabemos que após a entrega ECF há uma prática comum criada pelos contribuintes, que é a retificação da ECF. Esse período é utilizado para fazer as correções necessárias e, com isso, evitar riscos de multas e exposição fiscal. No entanto, defendemos um processo que vai além das correções dos erros da ECF, tendo como foco a automação da apuração mensal.
E como a automação contribui para a entrega ECF? Podemos responder isso de muitas formas. Primeiro, é importante fazermos um contraponto entre um método automatizado e a tradicional planilha de Excel.
Sistema é, geralmente, o ponto fraco das empresas. Quando falamos em IRPJ, por exemplo, a maioria das empresas utiliza planilhas de Excel para realizar as apurações. Com esse modelo tradicional, é alto o risco de erros manuais. Além disso, o processo se torna mais longo e ineficiente para análise de resultado dos cálculos.
Apesar disso, muitas empresas sobrevivem dessa maneira. Mas sobreviver não é o ideal, afinal, estamos falando de um contexto maior do que a entrega ECF, no qual o governo realiza diversos cruzamentos entre as obrigações acessórias.
Entrega ECF: mais do que corrigir falhas, criar processos validados
Por que corrigir falhas o quanto antes? Simples: porque a entrega ECF é anual e está vinculada à escrituração contábil digital, IRPJ, CSLL e também ao Transfer Price. Se os erros persistirem, serão replicados a cada ano, criando uma bola de neve de problemas a serem corrigidos, sem contar o risco de multas.
Compartilho um exemplo de evolução no processo de ECF. Após uma mudança do modelo tradicional de planilhas para o sistema IRPJ Manager, a Marfrig passou a gerir a apuração do IR/CSLL no mês a mês de forma automatizada, além de importar os dados da ECD para validações e cruzamentos no preenchimento da ECF. A ferramenta faz, portanto, uma gestão sistematizada, com regras pré-definidas e validações que garantem o devido compliance.
Saiba mais sobre o case da Marfrig de escrituração contábil fiscal.
Com a função gerencial é possível enxergar informações que nem sempre estão no foco da pesquisa, mas que impactam diretamente na gestão de impostos diretos e nas escriturações.
Antecipar inconsistências entre ECD e ECF
Pensar a entrega ECF como um processo de gestão que abrange outras obrigações traz muitas vantagens. E uma delas é antecipar a consistência entre ECD e ECF.
A recuperação da ECD dentro do PVA da ECF é primordial para o envio da escrituração fiscal e para a geração dos seus blocos C, J, K, L, além de parte do bloco M. Assim, não é possível pensar nessas duas obrigações de forma separada.
Isso traz um outro ponto de atenção para as empresas: a sinergia entre os setores contábil e fiscal. E neste ponto, a utilização de um sistema ajuda e muito a driblar o desafio de comunicação entre os setores, por meio da rastreabilidade dos cálculos e do apoio de um consultor neutro como mediador entre as áreas.
O meu sistema funcionou muito bem até agora
Por que mudar, se nunca tive um problema? O objetivo do IRPJ Manager é antecipar falhas e garantir uma visão ampla da gestão de impostos diretos e ECF. Ou seja, não queremos apenas organizar uma entrega ECF de qualidade, mas entender como a rotina de apurações é feita para identificar gaps que podem comprometer o compliance.
Uma coisa é certa: não é possível chegar ao compliance olhando apenas uma obrigação. É preciso pensar além e investir na gestão, que engloba desde parâmetros para cadastramento de dados e validação de informações até os processos de entregas ao Fisco.
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