Metade das empresas que aderem a benefícios de exportação usufruem de, no máximo, 70% de suas vantagens. Quais os motivos que levam ao subaproveitamento destes incentivos? O principal é a falta de conhecimento da equipe interna para a análise de benefícios fiscais. Por não entenderem a complexidade dos processos de adesão e de controle, muitas empresas não investem em gestão fiscal e tributária, nem em capacitação pessoal. O resultado é um retorno fiscal tímido para o potencial de suas operações.
Para maximizar os ganhos em Drawback, Reintegra e Ex-tarifário a empresa pode contar com a visão de uma equipe externa especializada. Veja como uma consultoria pode ajudar.
Know-how para gestão
Fazer regimes fiscais é uma ação inerente às indústrias que buscam competitividade. Mas nem todas estão prontas para isso, pois a gestão tributária não é atividade fim da empresa exportadora, ficando fora dos planos de negócios. Além disso, manter uma equipe interna especializada em benefícios fiscais custa caro, pois requer um grupo multidisciplinar em constante capacitação e com dedicação exclusiva ao controle e análise de benefícios fiscais.
A consultoria especializada surge, então, como uma opção para a empresa que quer colocar a casa em ordem e implementar uma metodologia de gestão. O know-how da consultoria auxilia desde o processo de adesão até a implementação de métodos internos que integrem os setores envolvidos no regime fiscal.
Critérios para compliance
Estar em compliance é um dos três pilares da governança fiscal e tributária, que também inclui o gerenciamento de riscos e inovação/geração de valor. Compliance significa cumprir as exigências do governo. Para seguir as regras dos benefícios fiscais é indispensável dominar suas regulamentações e peculiaridades do ramo de negócio.
Muitas empresas encaram o processo de benefício como uma mera ficha para compilação de dados. No entanto, cada informação traz uma série de detalhes que contam as particularidades da operação da empresa, o que ela compra, como transforma seu insumo e o que entrega ao mercado externo.
O pedido de adesão é apenas o início. Além de solicitar um benefício fiscal, é preciso gerenciá-lo, conferindo prazos, atualizando documentos e controlando o uso durante a sua vigência. No caso do Drawback, por exemplo, cada ato concessório tem um prazo e um valor a ser usado, cabendo à empresa beneficiada cumprir os dois itens ou pagar ao governo o que não utilizou.
Qualidade das informações
Com a automatização dos processos, há mais rigor no combate a fraudes tributárias e, consequentemente, mais importante se torna a análise de benefícios fiscais de exportação. Essa análise começa nas informações que serão enviadas ao Siscomex. A tendência das empresas que não dão o devido valor à gestão fiscal e tributária é deixar este trabalho a cargo da equipe interna, que muitas vezes se divide entre as diversas funções.
Não sobrando tempo para planejar o controle de benefícios, as empresas costumam resolver suas pendências em cima da hora. Como a lista de documentos é extensa e cheia de detalhes, é grande a chance de fornecer informações incompletas ou erradas. Assim, além do subaproveitamento do benefício, a empresa aumenta seu nível de exposição.
A visão de uma consultoria especializada em gestão tributária ajuda a empresa exportadora a detectar possíveis falhas nos regimes fiscais e a buscar o máximo de aproveitamento dos benefícios de exportação. Isso se reflete em um investimento com retorno visível no faturamento e no planejamento estratégico das empresas.
Você tem alguma dúvida sobre o papel das consultorias de gestão tributária? Deixe sua pergunta na área de comentários.
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