É fácil cometer falhas na gestão do benefício fiscal, desde a apuração de dados até o momento de planejar o uso do crédito Reintegra. Inclusive, vimos alguns erros comuns cometidos pelas empresas que fazem o pedido do Reintegra exportação em casa. Os problemas frequentes acabam gerando uma relação de desconfiança entre Receita Federal e empresas. No entanto, é possível driblar os riscos com definição de processos, acompanhamento constante do benefício e análise de resultados.
É certo que passar da maneira tradicional de se fazer o Reintegra para um método especializado é uma mudança expressiva. É necessário ter uma visão mais abrangente das informações, cruzando-as com outras obrigações que estão registradas nos sistemas do governo. Também é preciso contar com especialistas que se dediquem ao estudo do programa Reintegra para obter estratégias seguras de uso do crédito Reintegra.
Dicas para planejar o crédito Reintegra
É possível compensar qualquer tributo federal – PIS, Cofins ou IRPJ, por exemplo – exceto INSS com o crédito Reintegra. A compensação pode ser realizada logo após a transmissão do PER (pedido de ressarcimento). E quando o pedido for homologado, a Receita deposita o saldo que ainda não foi utilizado. Você pode conferir mais informações no nosso Portal Reintegra.
– Não aguarde a RF. A insegurança na hora de incluir o PER faz com que muitas empresas prefiram aguardar a homologação do pedido para então usar o crédito Reintegra. O problema é que esse dinheiro vai ficar parado e não será corrigido! Ao realizar a apuração do benefício dentro de um método validado, não é preciso temer erros. Saiba mais.
– Utilize o crédito Reintegra para compensação de tributos federais. Uma dica é usar até 90% do valor para evitar possíveis multas e juros, em casos de mudança de regras (visto que o pedido pode demorar meses até ser analisado) ou de problemas com os dados fornecidos no PER.
– Não fazer compensação também é algo a se considerar. Essa boa prática é válida quando o crédito estiver baseado em informações de empresas comerciais exportadoras. Afinal, não há como ter acesso aos dados da empresa parceira para comprová-los.
Sem dúvida alguma, as companhias são bem conservadoras quando se trata de Reintegra. E isso acontece porque elas não estão certas das informações apuradas. Muitas vezes, os dados são extraídos do ERP ou de outro sistema interno. Imagine se algum documento foi perdido na hora desse cadastro ou se houve um erro humano? Fica realmente difícil confiar em um processo não automatizado ou que não trabalhe nas mesmas diretrizes do governo.
Outro ponto é a desconfiança em relação às regras da Receita. É comum as empresas acreditarem que sempre correrão riscos e estarão expostas. No entanto, essa é uma ideia equivocada. É possível, sim, trabalhar com garantia e reduzir riscos.
No nosso próximo conteúdo, vamos mostrar como ter um processo seguro e validado. Não perca!
Compartilhe nos comentários quais são seus principais desafios com a gestão do Reintegra.
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