Vimos no post anterior sobre Bloco K que essa nova obrigação permite um maior controle dos dados de produção e de estoque das empresas. Estamos em vias da entrada em vigor dessa obrigação fiscal e, infelizmente, oBloco K Sped é tratado meramente como uma exigência do governo. No entanto, diferentemente de tudo o que já foi liberado e exigido pelo governo, ele é estratégico e de extrema importância para as empresas.
Muitas companhias pensam que o Bloco K Sped é uma função a ser delegada para a área de TI, porém, gerar o layout exigido é a parte mais simples. O foco deve ser a qualidade e a conformidade das informações apresentadas sobre tudo o que foi comprado, consumido e vendido. Afinal, o governo terá condições de aferir eletronicamente os estoques das empresas e, com isto, identificar quem está declarando um saldo em estoque divergente da movimentação.
A experiência da Becomex mostra que o próprio Bloco H – Inventário já apresenta grandes divergências, principalmente para o varejo que compra e vende, sem realizar muitos processos de transformação. Para as empresas que possuem produção, o Bloco K Sped fará todo este link entre a compra, consumo e venda.
Dentre os principais pontos de atenção do Bloco K, destacamos:
– Troca de Códigos – Part Numbers
– Ajustes de Inventários sem respaldo na movimentação de estoque
– Controle de Operações com Terceiros
– Fatores de Conversão
– Produtos Similares e Substitutos
– Tratamento de Perdas no processo produtivo
– Consumos de insumos indiretos
– Duplicidade de Part Number
– Apontamentos do chão de fábrica divergentes ou incompletos
Diante desses pontos, fica claro que o Bloco K Sped requer organização e controle dos dados das empresas, antes de serem enviados ao governo. Acompanhe nossos próximos posts sobre o assunto e prepare-se para essa entrega.
Quer saber mais sobre o tema? Escreva para nós.
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