Vimos no post Quero aderir aos benefícios fiscais para indústrias. Por onde começar? que estar em compliance com o governo e gerenciar riscos são itens essenciais para a governança tributária e fiscal. Mas há ainda outros dois aspectos que devem entrar na rotina das empresas que buscam benefícios fiscais à exportação: inovação e geração de valor. Confira o que pode ser feito para melhorar a gestão de benefícios fiscais de sua empresa.
Conhecimento de negócios
Estar atento às peculiaridades da empresa e do beneficio a ser pleiteado é o primeiro passo para a gestão de benefícios fiscais, pois um pedido mal elaborado pode expor a empresa e invalidar todo o pleito. A recomendação é relacionar o conhecimento do benefício com a realidade da empresa. Se critérios e regulamentações se encaixarem à rotina produtiva, há grande chance de sucesso na governança fiscal e tributária.
Integração das áreas
Um segundo passo a ser seguido é envolver todas as áreas relacionadas com o benefício e criar um ambiente de integração e troca de experiências. Cada área precisa entender seu papel nos processos de benefícios fiscais para exportação. O setor de engenharia, por exemplo, é responsável pela formulação técnica do produto que será exportado. Compras fica à frente das políticas de ressuprimento e níveis de estoques definidos pela empresa. O setor de vendas, por sua vez, é encarregado do forecast de vendas, que será o direcionador para as decisões do que comprar em Drawback. A área fiscal fecha o ciclo e atua na correta escrituração do registros relacionados ao benefício.
Uma comunicação eficaz entre essas áreas garante mais controle da empresa na gestão do Drawback. A realidade que se encontra nas empresas, no entanto, é de processos isolados e mal definidos, com resultados abaixo do potencial e grande exposição fiscal.
Métodos de controle
Em meio a tantas exigências do governo, fica cada vez mais difícil fazer e controlar os processos de forma manual. Pode não ser uma obrigação, mas um sistema automatizado faz diferença na organização e no controle dos processos de adesão. Com o uso da tecnologia, a empresa consegue simular diferentes cenários de negócio para o respectivo benefício e avaliar seu resultado final. Assim, é possível agir de forma preventiva e fazer correções, diminuindo o impacto de aspectos externos que muitas vezes afetam o planejamento. Corrigir processos comprova que a empresa tem condições de gerenciar o beneficio que está sendo utilizado.
Fazer a gestão de benefícios fiscais à exportação é uma tarefa diária, que deve começar antes do processo de adesão da empresa. É preciso avaliar riscos e vantagens de cada incentivo e traçar planos de ações para buscar a maximização do beneficio com total atendimento das exigências legais e com um plano para mitigação de eventuais riscos identificados. Com a casa em ordem, é possível ter o controle de todo o processo e estar sempre à frente de situações que possam aumentar o nível de exposição da empresa.
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