Foi divulgado em outubro, com grande destaque em boa parte da mídia especializada, inclusive no Portal da Revista Veja, que o VBPA – Valor Bruto da Produção Agropecuária brasileira atingiu o total de R$ 1,150 trilhão, um recorde histórico numa série iniciada há 34 anos.
O Ministério da Agricultura e Pecuária, responsável por apresentar esses resultados, explicou que a base desse resultado foram os dados de setembro de 2023, e que o crescimento foi puxado pelas lavouras, em especial pela safra recorde de grãos.
O valor é 2,7% maior em relação ao obtido em 2022, que foi de R$ 1,120 trilhão. Trata-se de um acréscimo considerável de 30 bilhões. As lavouras, com crescimento de 4,8%, tiveram um faturamento de R$ 812 bilhões.
Nas últimas décadas, a produção agropecuária brasileira se desenvolveu de tal forma que o Brasil será o grande fornecedor de alimentos do futuro. Deixamos de ser importador de alimentos para nos tornar um dos mais importantes produtores e exportadores globais.
Diversos produtos apresentaram desempenho favorável neste ano. Isso explica o recorde nas vendas externas do agronegócio brasileiro, que alcançaram a soma recorde US$ 139,58 bilhões entre janeiro e outubro de 2023, um crescimento de 3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando tivemos US$ 135,55 bilhões.
Os setores que mais contribuíram para o desempenho positivo das exportações no período foram o complexo soja (+ US$ 4,3 7 bilhões), complexo sucroalcooleiro (+US$ 3,02 bilhões) e cereais, farinhas e preparações (+US$ 1,82 bilhão).
Cinco produtos, que respondem por 82,0% do VBPA das lavouras, apresentam melhor desempenho: soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão. Apenas eles representam R$ 665,2 bilhões no Valor Bruto da Produção Agropecuária brasileira.
Já os resultados do VBPA por estados temos liderança de Mato Grosso, com R$ 185.064.380.451; Paraná, com R$ 142.645.712.720; São Paulo, com R$ 141.888.988.105; Minas Gerais, com R$ 123.012.960.923; e Goiás, com R$ 97.147.250.971.
Impulsionando o agronegócio brasileiro
Mas, mesmo o segmento mais importante do País enfrenta grandes desafios tributários, fiscais e aduaneiros, como: a dificuldade de rastreabilidade da cadeia produtiva que começa no produtor e termina no exportador; as restrições impostas nas operações de exportações, devido à infraestrutura; o acúmulo de créditos fiscais; e os custos tributários acumulados na cadeia produtiva.
Portanto, para as próximas décadas, garantir a competitividade do agronegócio é primordial para elevar ainda mais a capacidade deste segmento tão importante na economia brasileira e no mundo.
A busca pela implementação de regimes especiais vigentes, criados para aumentar a competitividade das exportações brasileiras perante o mercado internacional, representa uma excelente e inteligente oportunidade para o agronegócio.
Líder em regimes especiais no Brasil e pioneira no desenvolvimento de uma estratégia colaborativa que permite ganhos em todos os elos da cadeia produtiva, a Becomex atua com uma forte base de alta tecnologia, lado a lado com as empresas do segmento, para promover a diminuição dos acúmulos de créditos tributários, o aumento do fluxo de caixa e a redução de custos.
Vinicius Pacheco – Diretor de Operações da Becomex