Agora é o momento ideal para fazer alguns questionamentos: você está seguro de todas as informações enviadas? Tem a percepção que alguma situação não parece 100% correta? Será que é necessário revisar as análises sobre a entrega da ECF?
Se a resposta for SIM, provavelmente você terá que fazer a retificação ou a substituição da ECF. Cada vez mais as empresas trabalham com equipes bem enxutas, sabemos que existe certa “correria” para cumprir o prazo de entrega, que foi em 31 de julho, não deixando tempo hábil para uma revisão.
Lógico que existem empresas que fazem a entrega correta, mas o que percebemos no mercado, é que a maioria das empresas entregam a ECF sem auditoria e muitas vezes com dados inconsistentes.
Existe também a falta de compreensão sobre as regras dessa obrigação acessória. Afinal, por não compreenderem a complexidade da ECF, as empresas acabam subestimando a entrega e realizando apurações sem processos validados.
Outro fator, que gerou muitas dúvidas, é que esse ano, a Receita Federal passou a exigir das empresas multinacionais, a Declaração País-a-País (DPP). Para atender a DPP, exige-se a entrega do Bloco W, que é um novo módulo que integra a ECF, ou seja, mais um assunto desconhecido de muitos.
Por que é importante retificar a ECF?
Realizar a entrega da ECF é um processo técnico, que envolve a análise de documentos, dados, cadastros, e em muitos casos, podem ocultar erros imperceptíveis que aparecem apenas em uma possível notificação ou mesmo em uma fiscalização. E se esses erros não forem corrigidos, podem gerar multas. A retificação da ECF é mais uma oportunidade para as empresas realizarem uma auditoria técnica e identificarem possíveis gaps.
As etapas de auditoria, validação, análise e retificação da ECF são essenciais para garantir o compliance e evitar intimações. Sabemos, no entanto, o quanto é complicado (e oneroso) estruturar esses serviços internamente. Por isso, existe a opção de contar com consultorias que unem expertise e sistemas para pensar de forma estratégica.
Sistemas, aliás, é o ponto fraco das empresas. A grande maioria utiliza planilhas de Excel para realizar as apurações dos processos de IRPJ. A falta de uma ferramenta dificulta e muito a geração da ECF, além de facilitar erros nos registros de informações e até mesmo a perda de dados.
Para evitar retrabalho e manutenções na Entrega da ECF, o setor fiscal e contábil deveriam trabalhar integrados, para haver mais sinergia entre eles. No entanto, como proceder quando há informações imprecisas, incompletas ou omitidas, além do tempo da equipe? Como alinhar o fluxo de trabalho contábil e fiscal para que não ocorram erros na entrega da ECF?
Fazer as correções necessárias é essencial para a empresa evitar riscos de multas e exposição fiscal. No entanto, como realizar ajustes se não há uma equipe especializada para enxergar as falhas e propor um plano de ação? Tanto a entrega quanto a retificação requerem dedicação e tempo.
Uma consultoria especializada, como a Becomex, é essencial para ajudar empresas, a entregarem a ECD, ECF e o IRPJ de forma assertiva, sem riscos de multa e exposição fiscal.
ECD e as manutenções da ECF
Ainda hoje notamos problemas com relação ao plano referencial na entrega da ECD. Por isso, as empresas precisam compreender a importância de se trabalhar as duas obrigações em conjunto, ECD e ECF, para prever possíveis divergências.
Além do impasse com o plano referencial – que deve constar na ECF, mas é facultativo na ECD – ainda podemos citar a confusão na hora de checar a obrigatoriedade de entrega das empresas imunes e isentas.
Você se identifica com esse cenário? Saiba como melhorar as suas entregas e evitar erros da ECF.
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