Você já parou para calcular o quanto renderia o valor que sua empresa possui de créditos de impostos acumulados, ainda que aplicado em um investimento conservador como o Tesouro Direto atrelado à SELIC, que atualmente está no patamar de 11,25% ao ano.
Ou ainda, quanto sua empresa economizaria em juros pagos às instituições financeiras para captação de um montante equivalente aos créditos acumulados, o que certamente é feito com uma taxa superior à SELIC?
Essas são duas formas de calcular o custo de deixar os créditos de impostos acumulados parados lá na Receita, esperando por resgate.
Certamente esses são valores no mínimo razoáveis, principalmente em anos de crise, quando o desafio é manter o equilíbrio das contas e trazer “dinheiro novo” para o caixa da empresa.
Isso sem falar que se nada for feito, após anos, o que era um crédito de imposto acumulado recuperável, por orientação das empresas de auditoria, precisará ser baixado para o resultado da empresa podendo impactar negativamente variáveis como, por exemplo, o valor da empresa e a bonificação dos executivos.
E por que as empresas acumulam créditos e não realizam os devidos resgates? A recuperação de impostos tem sido um dos maiores desafios do mundo tributário por diversos fatores. Um dos principais motivos é o temor de atrair a fiscalização para dentro da empresa ao solicitar o crédito.
Pura ilusão, pois o fisco brasileiro reúne o que há de mais atual e avançado em sistemas e tecnologias que permitem a averiguação e o cruzamento das informações entregues pelas empresas a qualquer momento.
O fato é que não solicitar o crédito também não garante que sua empresa ficará livre de fiscalização.
Com o advento da entrega das obrigações em formato eletrônico (SPED Contábil, SPED Contribuições, ECF, GIAs, XML das NF-e, etc), essa averiguação e cruzamento, inclusive pode ser feita pelo fisco remotamente.
Outro dilema que inibe o trabalho de recuperação de impostos é o cotidiano atribulado das áreas fiscais das empresas, cada vez mais focadas em acompanhar e atender às leis e as obrigações acessórias junto ao Fisco, deixando para segundo plano esse planejamento mais estratégico de recuperar os créditos de impostos acumulados e de buscar formas para estancar o acúmulo.
Daí o ponto de atenção: quanto sua empresa precisa vender para gerar um resultado (lucro) equivalente ao valor total que tem acumulado em recuperação de impostos?
Essa conta vai mudar seu conceito. Para tratar esse tema de forma inteligente e segura, sua empresa precisa realizar um trabalho de análise, identificando os valores que podem ser resgatados, cruzando os dados internos da empresa com as obrigações entregues ao fisco e avaliando alguns aspectos da operação da empresa, bem como os pleitos já realizados, exatamente como o fisco fará antes de homologar os créditos.
A decisão por contratar uma consultoria especializada neste tipo de processo pode ser uma das estratégias.
Mas para isso é necessário optar por um parceiro que combine o uso de soluções sistêmicas especialistas neste tipo de operação, com uma equipe altamente qualificada e que contemple no escopo do serviço não só a geração dos arquivos referentes ao pleito, mas também, e principalmente, a validação de toda a apuração e da base fiscal envolvida, identificando de forma preventiva eventuais inconsistências que possam representar riscos para a empresa e que precisam ser corrigidos antes do pleito.
Essa é a única forma de realizar o pleito com coerência e segurança, garantindo que seu investimento retorne em forma de “dinheiro novo”, fruto da homologação dos créditos acumulados e ainda tenha como subproduto, o aumento do compliance na base fiscal da empresa.
Por isso, adotar uma gestão tributária inteligente é navegar com a bússola mais aferida para chegar ao destino certo, com segurança, utilizando a rota do crescimento, e nessa viagem, a consultoria também pode ser seu salva-vidas!
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