A relação comercial entre montadoras e fornecedores de automotores deverá ser cada vez mais integrada a partir de agora, principalmente em razão das adversidades que a pandemia nos trouxe.
Pensando nisto a AutoData, uma das principais mídias que tratam dos negócios deste setor, promoveu durante os dias 17, 18 e 19 de maio o “Seminário Compras Automotivas” com a participação de importantes executivos da indústria automotiva, entidades, consultores e líderes das áreas de compras para apresentar os caminhos e decisões que deverão ser tomadas no novo normal. A Becomex patrocinou o Seminário e minha participação com o tema “Como tornar a relação entre fornecedores e montadoras economicamente mais sustentável” aconteceu no dia 18 de maio.
Nos Painéis, os participantes buscaram responder, entre tantas outras perguntas: como vão se comportar as compras automotivas neste ano? Os fornecedores estão preparados para atender às novas necessidades em termos de tecnologia e custos? Existe ambiente e segurança para investir em produtividade e modernização?
Ao mesmo tempo que os profissionais de toda a cadeia automotiva querem saber sobre os planejamentos, desenvolvimento de novos negócios e produtos e expectativas para os próximos anos do setor, eles também buscam oportunidades de redução de custos, principalmente no que diz respeito aos insumos, início ou ampliação das exportações dos seus produtos e melhorar o relacionamento com os fornecedores e muito mais.
As sinergias cada vez mais comuns nas organizações globais e, em alguns casos, a concentração de produção de commodities automotivas em determinadas regiões estão transformando as áreas de compras no setor. Enquanto de um lado há políticas e negociações cada vez mais globalizadas entre fornecedores e montadoras, a regionalização ganha força em razão da pandemia.
Nesta realidade a Becomex oferece serviços e soluções com o conhecimento profundo sobre os desafios e as possibilidades do segmento, com a experiência de quem atende 85% das montadoras e 50% dos fornecedores instalados no Brasil e ter, entre muitos cases, o maior projeto de Regimes Especiais envolvendo a cadeia automotiva: o Drawback Intermediário, com uma redução de R$500 milhões.
Para as empresas exportadoras, por exemplo, a redução de custos fica na ordem de 3 a 5% em cada veículo. E existem outras frentes, como o BCC – Business Collaboration Chain.
O BCC, quando aplicado na cadeia automotiva, pode alcançar resultados efetivos, como até 90% de aproveitamento dos benefícios tributários disponíveis, com redução em grande parte proveniente dos impostos federais de “PIS, COFINS e IPI e do ICMS no Estado de SP.
São muitos os benefícios, como o incentivo à exportação e importação, com redução do custo pela isenção dos impostos, o incentivo ao mercado local com diminuição da carga tributária dos insumos aplicados aos veículos, a aplicação de acordos internacionais aos produtos exportados e o incentivo à indústria local ao otimizar o fluxo de caixa das empresas pela adoção de regimes que permitem a compensação dos créditos tributários acumulados.
Com 13 anos de atuação, a Becomex já reduziu mais de R$7 bilhões em custos e mais de R$9 bilhões de carga tributária para o mercado para mais de mil clientes entre os maiores grupos econômicos do Brasil.
Por Marcos Gonzalez – Diretor Corporativo Automotivo da Becomex