Em 2020 o Brasil produziu pouco mais de 6,4 milhões de toneladas de fertilizantes, conforme dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), Este volume representa apenas 26% do total de fertilizantes entregues aos agricultores no mesmo período, ou seja, 74% do que é consumido nacionalmente é importado;
Essas importações possuem uma carga tributária que está sendo repassada na cadeia e no caso dos fertilizantes, por exemplo, das 35 milhões de toneladas utilizadas anualmente no país, 26 milhões vêm de fora. O país importa atualmente 70% de nitrogênio, 50% de fósforo e 90% de potássio. Há ainda que se considerar o principal custo repassado na cadeia produtiva, o AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) que é apurado a razão de 25% sobre navegações de longa distância, ou seja incide sobre Frete Internacional
Considerando o cenário que estamos passando de constante aumentos nos fretes internacionais (da Ásia para Brasil o mercado enfrenta variações de 700% – 800%) há um reflexo direto no recolhimento desta taxa o que onera ainda mais no preço do fertilizante para atender as safras 2021/2022.
Um ponto importante que precisa ser avaliado pelos produtores é qual o destino da cultura que receberá o fertilizante. Se a cultura for destinada à exportação direta ou indireta (remessa com fim específico por exemplo) há alternativas previstas em legislação para que em conjunto com seu fornecedor de fertilizantes a empresa consiga adquirir sem que o importador/fabricante recolha o AFRMM. Essa ação configura uma excelente oportunidade de redução de custos deste insumo.
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