Os fatores econômicos do cenário atual brasileiro exigem dos profissionais uma dose extra de criatividade para identificar as oportunidades em meio a tantos desafios e dificuldades. É nestas horas que as empresas precisam deixar de lado o pessimismo e partir para a criação de alternativas.
Focando um pouco mais na situação no cenário internacional, temos o dólar em alta, o que beneficia as exportações, mas encarece a importação. Como equilibrar estes pratos mantendo as margens exigidas pelos acionistas? Tudo isto tem um reflexo direto sobre o Drawback, pois as empresas que conseguirem maximizar suas operações de importação obterão melhores resultados com o benefício fiscal.
Para otimizar os ganhos diante dos fatores econômicos atuais que impactam o Drawback, é fundamental fazer um planejamento efetivo das compras a serem beneficiadas e trabalhar com os estoques em Drawback em patamares que permitam o aproveitamento das variações do câmbio. Afinal, deve-se considerar que os impostos são pagos em Reais e convertidos pela taxa do câmbio vigente no momento do desembaraço. Empresas com planejamento ineficiente de compras geralmente se beneficiam de forma antecipada com a suspensão dos impostos e comprometem exportações futuras para comprovar as importações já realizadas. Quanto mais próximo for a importação da exportação, maior o aproveitamento da empresa nas variações de câmbio.
Nossa experiência na Becomex mostra que os processos produtivos de grande giro com ciclos menores permitem trabalhar com estoques em Drawback menores e aproveitar melhor estas variações cambiais.
É importante a empresa ter conhecimento, logo no momento de planejamento de abertura do ato concessório, do potencial de ganhos que um ato irá lhe trazer e quais as estratégias para garantir a realização deste ganho. Esse domínio do uso do benefício fiscal se torna ainda mais importante frente aos fatores econômicos atuais. Preparamos um e-book com algumas dicas sobre como gerenciar bem o Drawback.
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