O crescimento das empresas, independente do ramo ou área de atuação, está ligado diretamente a habilidade dos gestores em combinar redução de custos e bons investimentos. Quando se pensa em diminuir gastos é comum rever e otimizar processos – cortar gastos ou até mesmo diminuir número de colaboradores. No entanto, no post de hoje, vamos mostrar alternativas eficientes para redução de custos que podem gerar grande contribuição para o sucesso dos negócios: algumas mais clássicas e outras ligadas à gestão eficaz dos regimes especiais de tributação.
Uma forma de redução de custos que toda empresa já pratica é tentar baixar o preço de compra dos insumos. O fornecedor, normalmente, trabalha com uma margem de desconto permitida e o comprador tipicamente se esforça ao máximo para atingi-la. Outro esforço bastante frequente é aumentar a produtividade, por meio da redução do refugo e também no tempo de setup das máquinas, pois esses dois itens refletem diretamente no número de peças e produtos fabricados por hora.
Já outras empresas estão buscando uma gestão inovadora e eficaz dos regimes especiais, iniciando com um planejamento e a avaliação dos melhores cenários, para que se alcance a melhor relação entre máximo ganho e mínimo risco. Tudo dentro da legalidade e usufruindo de benefícios que o governo federal oferece para as empresas instaladas no Brasil.
Abaixo confira algumas modalidades de regimes especiais
Drawback
O drawback é o benefício para quem exporta, ou participa de uma cadeia de exportação. Ele foi criado há 50 anos com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas exportadoras. Por meio do drawback o governo federal suspende algumas taxas e impostos que incidem sobre os produtos que estão no início da cadeia produtiva, como o Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados. Esses benefícios são grandes oportunidades para redução de custos nas empresas. Para saber mais sobre o planejamento e como os vários setores da organização podem contribuir para concessão do benefício, leia o artigo: Ato concessório Drawback – papel de cada área e dicas de integração.
Ex-tarifário
O Ex-tarifário permite que as empresas importem, equipamentos de informática, maquinários utilizados na linha de produção das indústrias e matérias-primas para produção de automóveis pagando-se 2% de imposto de importação. Assim como o Drawback, o Ex-tarifário visa o aumento da competitividade, pois proporciona a utilização de equipamentos de alta tecnologia para fabricação dos produtos. No entanto, uma das diferenças entre esses dois regimes especiais é que o Ex-tarifário também é concedido para empresas não exportadoras. Para saber como fazer o planejamento e quais os principais pontos de atenção para requerer o benefício, leia o artigo: Regime Ex-tarifário: pronto para identificar as oportunidades?
Bloco K
É uma das novidades que o governo vem implementando para conhecer como as empresas instaladas no Brasil fabricam seus produtos, como elas processam os insumos e que matérias-primas são transformadas em quais produtos acabados. O Bloco K não é uma simples obrigatoriedade, mas uma excelente oportunidade para que os processos estejam mais controlados evitando a perda de materiais e estoques. E se você está se perguntando “O que o Bloco K tem a ver com os regimes especiais”, a resposta é muito simples: se o Bloco K não foi feito com cautela pode implicar em perdas de benefícios. No post, Incentivos fiscais e a relação com dados do Bloco K, mostramos alguns cuidados que devem ser tomados para manter um processo seguro de obrigação fiscal e fazer as correlações com os regimes especiais em utilização.
É claro que os benefícios concedidos pelos regimes especiais podem ser melhor aproveitados se o planejamento e a gestão forem feitos com auxílio de especialistas, principalmente se todos forem concentrados em uma única consultoria especializada. Quer saber mais como reduzir custos em sua empresa? Entre em contato!
Deixe seu comentário